A Morte - "Quando um ser renunciou a si próprio a morte não tem poder sobre ele."
- Kleber Tavolaro
- 9 de ago. de 2016
- 2 min de leitura

Assim que a ideia da morte se distancia, ou a meditação sobre a mesma, a vida ja não passa para nos de um habito ou de uma distraçao, somente a presença da morte nos obriga a olha la face a face, e meditar sobre seu proposito como fim para todo ser humano. Quem se desvia da morte a fim de melhor desfrutar da vida se desvia tambem da vida e para melhor esquecer a morte esquece a morte e a vida.
A morte se fecha como a consumação da vida. Somente estaremos presentes a nos mesmos no dia de nossa morte, quando ja nao poderemos acrescentar nada ao nosso ser realizado, quando o universo, ao nos recolher nos entrega enfim a nos mesmos.
A morte ilumina o sentido da vida, e a vida por sua vez nos proporciona o aprendizado e por assim dizer a experiencia da morte. Somente desfruta da experiencia da vida quem e capaz (ao aceitar todas as mortes particulares que o tempo não para de inflingir a todos os momentos de seu ser separado ) e assim penetrar ate aquela profundidade secreta da qual todos os espiritos almejam ... haurem o alimento que os imortaliza... uma agua viva eterna da qual nunca mais terão sede.
Quando um ser renunciou a si proprio a morte nao tem poder sobre ele. Longe de buscar reter alguma coisa para alem da morte, longe de ter a ambiçao de possuir o que quer que seja, mesmo nesta vida, ele nao para de realizar , desde ja a doaçao perpetua de si mesmo.
A meditacao sobre a morte nos obriga a perceber nossos limites, e obriganos a ultrapassa-los. Revela nos a universalidade do Ser e sua transcendencia com relaçao ao nosso ser individual, abrindo acesso para uma vida futura.
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