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O sublime momento da morte

  • klebertavolaro
  • 3 de jul. de 2016
  • 1 min de leitura

A morte é o evento único que traz a nós a realidade da nossa fragilidade e da nossa miséria, isso porque suspende todos os nossos movimentos e confere a tudo o que fizemos um caráter decisivo e irretornável. Mas, a morte não é a abolição da vida, mas o seu cumprimento. Cumprimento da vida, pois no evento da morte todos os nossos atos adquirem uma gravidade eterna ao revelar-se a nós uma realidade final: a impossibilidade de fazer qualquer retoque ao que se passou.

A morte nos convida, a olhar a vida como a uma realização consumada, como um quadro acabado ao qual o pintor já não poderá acrescentar nenhuma pincelada. Por acaso um pintor dirá que sua obra esta morta agora que esta consumada? É só agora, quando a obra foi finalizada que ela começa a viver.

O pensamento da morte confere a todos os atos que realizamos uma majestade imóvel e transcendente, pois nos eleva a cada ação até aquilo que é absoluto, onde em Deus, nos obriga a contemplar antecipadamente a significação viva de cada momento, por isso, a vida como um quadro pode ser corrigida, apagada e retificada. A morte é a consumação da vida, nos introduz na eternidade, onde a obra sai de um mundo onde tudo vem a ser, para entrar num mundo onde tudo existe.

“Onde está, ó Morte, a tua vitória? Onde está, ó Morte, o teu aguilhão?” 1 Corintios 15 55


 
 
 

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