Desejo
- klebertavolaro
- 24 de jun. de 2016
- 2 min de leitura

O desejo é uma tensão em direção a um fim considerado pela pessoa que deseja como uma fonte de satisfação
É uma tendência algumas vezes consciente, outras vezes inconsciente ou reprimida.
Quando consciente, o desejo é uma atitude mental que acompanha a representação do fim esperado, o qual é o conteúdo mental relativo à mesma. Enquanto elemento apetitivo, o desejo se distingue da necessidade fisiológica ou psicológica que o acompanha por ser o elemento afetivo do respectivo estado fisiológico ou psicológico.
Tradicionalmente, o desejo pressupõe carência, indigência. Um ser que não carecesse de nada não desejaria nada, seria um ser perfeito, um deus. Por isso Platão e os filósofos cristãos tomam o desejo como uma característica de seres finitos e imperfeitos.
A Vontade é o grande dínamo da vida. É por meio dela que pomos em ação nossos pensamentos, quando queremos realizar algo. É preciso querer para transformar um simples desejo em vontade. O desejo está freqüentemente ligado aos nossos sentimentos e emoções, enquanto a vontade realizadora caminha de mãos dadas com a lógica e a razão e, por isso mesmo, é respaldada, também, pelo poder do raciocínio. Assim, é fácil entender que o desejo se consome e, enquanto não se consome, continua a nos martelar a mente, às vezes de forma quase avassaladora. A vontade é o pré-requisito das boas realizações, firma-se na ponderação e na moderação, leva a criatura ao equilíbrio no trabalho e em todos os atos de sua vida. Ela é, portanto, a pedra fundamental, o dínamo de nossos pensamentos, levando ao sucesso na vida, quando dirigida às boas ações.
Desejo • Provém de estímulos dos sentidos e das emoções. • Precisa se consumir. • Satisfaz caprichos e fantasias. • Prevalecem as forças do instinto. • É tênue e indireto. • De regra, depende do consentimento de outras criaturas. • Utiliza artifícios e artimanhas. • Leva aos vícios de conduta. • É impulsivo e de difícil controle. • Não fortifica o caráter. • Põe pouca força na consumação. • Pode ser reprimido pela vontade. • No excesso, leva ao egoísmo. • Usa a ameaça para tentar quebrar a vontade de outrem. • No sexo, convence através da sedução ou da força. • Quando exagerado ou muito forte leva a desejos insuperáveis e ambições desmedidas. • É aleatório, inconstante, variável.
• É quase sempre imediatista.
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